Nesta segunda-feira (6), milhares de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram surpreendidos com a notícia de que o tão esperado 13º salário foi cortado para uma parcela considerável deles.
O 13º salário, uma gratificação extra que representa um alívio financeiro para trabalhadores e aposentados em todo o Brasil, foi negado para uma considerável porção de idosos que dependem desse complemento para equilibrar suas finanças.
O 13º salário é um direito garantido por lei, uma forma de proporcionar um alívio extra ao orçamento familiar, especialmente em um país onde muitos vivem com renda limitada. No entanto, para milhões de idosos que contam com o INSS como fonte de sustento, essa expectativa foi frustrada neste ano.
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O 13º salário é disponibilizado para a população no segundo semestre do ano. No entanto, nos últimos anos, o Governo Federal tem adotado a prática de antecipação, especialmente desde o início da pandemia da Covid-19, como forma de estimular a economia do país.
A expectativa para 2024 era de que cerca de 33,7 milhões de beneficiários receberiam o repasse totalizando uma quantia de R$ 67 bilhões, divididos em duas parcelas de R$ 33,8 bilhões cada. No entanto, aproximadamente 6 milhões de beneficiários foram excluídos desse pagamento adiantado, seja por receberem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou por não terem atingido o tempo mínimo necessário para receber o benefício previdenciário.
Por que o 13º do INSS foi vetado para esses idosos?
Aqueles que foram prejudicados foram, principalmente, os que dependem do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou que ainda não cumpriram o tempo mínimo para receber o benefício previdenciário.
Enquanto isso, aqueles que recebem outros tipos de benefícios do INSS, como auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio-reclusão, terão direito ao depósito extra do 13º salário.
Os pagamentos estão sendo feitos em duas parcelas, sendo a primeira já disponibilizada desde o final de abril, enquanto a segunda será liberada ao longo do mês de maio. A primeira parcela corresponde a 50% do valor do benefício, enquanto a segunda parcela será a diferença entre esse valor antecipado e o total do abono anual.
É importante ressaltar que a ordem de pagamento está dividida entre aposentados que recebem até um salário mínimo e aqueles que recebem mais do que isso, garantindo assim que os mais necessitados recebam o auxílio prioritariamente.
