Notícias

Doença de Parkinson tem direito a benefício no INSS?

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) fez uma atualização na lista de enfermidades que dispensam a carência para acesso aos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. Agora, duas novas doenças foram incluídas na lista. Além dessa adição, a autarquia tomou novas diretrizes para os benefícios, buscando garantir uma maior proteção social ao segurado em momentos de dificuldades de saúde.

As duas enfermidades recentemente adicionadas na lista são a síndrome do abdome agudo cirúrgico e o acidente vascular encefálico (agudo). Estas se juntam a outras 15 já presentes na relação do INSS, sendo uma delas a Doença de Parkinson. Os benefícios do INSS para as condições médicas listadas podem ser obtidos sem a necessidade de cumprir o período mínimo de 12 meses de carência. Abaixo, estão listadas as enfermidades que fazem parte deste conjunto:

  • Transtorno mental grave;
  • Hanseníase;
  • Tuberculose ativa;
  • Neoplasia maligna (câncer);
  • Estágio avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
  • Cegueira;
  • Hepatopatia grave;
  • Exposição à radiação, conforme parecer médico especializado;
  • Síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS);
  • Nefropatia grave;
  • Esclerose múltipla;
  • Acidente Vascular Encefálico (agudo);
  • Síndrome do abdome agudo cirúrgico;
  • Cardiopatia grave;
  • Paralisia irreversível e incapacitante;
  • Espondilite anquilosante;
  • Doença de Parkinson.

Diferença entre auxílio-doença e aposentadoria por invalidez

Embora ambos os benefícios sejam destinados a trabalhadores que estão incapacitados para trabalhar, existem diferenças significativas entre eles. O auxílio-doença é destinado a trabalhadores temporariamente incapacitados para o trabalho, com previsão de recuperação. Já a aposentadoria por invalidez destina-se a trabalhadores com incapacidade total e permanente para o trabalho, sem expectativa de recuperação. Além disso, a duração do benefício e o cálculo do valor recebido diferem entre esses dois benefícios.

É válido lembrar que esses benefícios também podem ser solicitados sem a necessidade de uma avaliação presencial, através do aplicativo ou site Meu INSS.

Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, responsável por comprometer o sistema nervoso central e os movimentos. Segundo o site do médico Drauzio Varella, sua principal causa está na morte das células cerebrais, mais especificamente na região denominada substância negra, que é encarregada pela produção de dopamina, um neurotransmissor essencial que, dentre muitas funções, controla o movimento.

Embora sua origem seja desconhecida, um fator de risco relevante relacionado à Doença de Parkinson é a faixa etária. Segundo estudos, a maioria dos pacientes começa a desenvolver a doença a partir dos 55 ou 60 anos, enquanto a prevalência aumenta a partir dos 70 ou 75 anos.

O conjunto de sintomas da Doença de Parkinson pode variar consideravelmente de paciente para paciente. Dentre os sintomas, é comum observar a lentificação dos movimentos e tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas por pessoas próximas. 

O tratamento para a Doença de Parkinson pode envolver medicação, psicoterapia e, em alguns casos, cirurgia. O tratamento medicamentoso normalmente envolve drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina. Já o tratamento psicoterápico pode ser recomendado em resposta à depressão, perda de memória e o surgimento de demências, podendo incluir antidepressivos e outros psicotrópicos.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo